quarta-feira, 25 de março de 2015

Saudoso Godofredo Cruz.


A nostalgia dói como um soco nos testículos.
Sinto saudade dos meus parentes que se foram. Sentavam-se comigo na garagem.
A pressa nem passava por perto. Conversas que remetiam ao início do Século XX.
Também vem na memória o saudoso pé de caju que refrescava o velho jardim e nos presenteava com doces frutos. 
Lembro-me bem quando passei pela primeira vez pela Avenida Vinte e Oito de Março e não avistei o poderoso gigantesco Godofredo Cruz.
Confesso que as lágrimas brotaram. Senti um vazio sem igual ao ver os restos mortais do estádio pelo chão.
Sei que o Americano F.C irá para uma outra casa, talvez mais moderna e sofisticada, mas a História perdeu um enorme patrimônio.
Lembrança é algo que não tem preço.
Descanse em paz, Godofredo. 

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