quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um Balzaquiano.


Cada década de nossa vida passamos por mudanças e ritos de passagem, mas a coisa mais difícil é colocar o 3 antes na hora de escrever a idade. Quando se trata de alguém com status, alguém reconhecido e com sucesso material e profissional ainda vai. Não que eu esteja me lamentando, até porquê, ganhei o mais raro e valioso prêmio, este prêmio se chama Raquel a minha noiva.

Só que para ser respeitado por esta maldita sociedade capitalista, tem que se andar em carrões e falar de altos dígitos em contas bancárias. O que tenho além de meu amor, ah o amor não é posse e sim conquista diária, mas no aspecto material, tenho um velho computador que nem sempre funciona, uma motinha Hunter 100cc que ainda estou pagando e meus tesouros musicais dos Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana e Mamonas Assassinas, algo que traduz bem um balzaquiano de bom gosto.

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